Alsace et Bastille

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Apartamentos de alto luxo têm espaço para crescer


in DN por EDUARDA FROMMHOLD 30 Janeiro 2011
http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1770171
Numa altura em que as imobiliárias têm cada vez mais dificuldades para escoar as habitações à venda em Portugal, sobretudo nas gamas mais baixas, um segmento emergente parece imune à crise: os apartamentos hiperluxuosos. É um mercado ainda praticamente inexplorado no País, mas o êxito comercial da primeira - e até agora única experiência - deixa adivinhar que há espaço para mais.
Dos 110 apartamentos que constituem o Estoril-Sol Residence, os mais caros do País, apenas nove estão ainda por vender. Apesar de os preços variarem entre os 1,43 milhões de euros, por um T2 com 167 metros quadrados, e os 3,8 milhões de um T5 com 290 metros quadrados, quase 90% dos apartamentos distribuídos pelos três edifícios do empreendimento - Baía, Estoril e Cascais -foram vendidos ainda na fase de construção, e a maioria a portugueses. Enfim, nada que se compare aos 160 milhões de euros pagos por uma penthouse no One Hyde Park, em Londres (ver ao lado) - que são neste momento muito provavelmente os blocos de apartamentos mais caros do mundo -, mas ainda assim uma quantia muito elevada à escala nacional.
"Confesso que no início cheguei a ter dúvidas quanto ao êxito de um tal projecto, mas ficou demonstrado que há muitas pessoas dispostas a pagar esses preços e há espaço para mais empreendimentos do mesmo nível no País", afirmou ao DN o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária dePortugal (APEMIP), Luís Lima.
A polémica construção do empreendimento, nos terrenos do antigo Hotel Estoril-Sol, em frente da baía de Cascais, terminou no Verão passado e os primeiros moradores começaram a chegar no último trimestre do ano. Segundo o responsável pela Porta da Frente, a mediadora imobiliária com o exclusivo da comercialização do Estoril-Sol Residence, entre os novos proprietários há "russos, ingleses, alemães, brasileiros, angolanos... e até de países do Médio Oriente, mas na maioria [mais de 60%] são portugueses".
Grande parte dos compradores estrangeiros já tinha alguma ligação a Portugal, outros adquiriram os apartamentos para segunda habitação, explicou ainda Rafael Ascenso. E acrescentou que muitas das famílias que o fizeram para primeira habitação moravam antes em grandes casas, com elevados custos de manutenção e vários empregados, "e encontraram neste condomínio a solução para manter - e em muitos casos até aumentar - a qualidade de vida a que estavam habituados, mas reduzindo os encargos".

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