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quinta-feira, 6 de março de 2014

Em Angola, onde se encontram os amigos agrónomos João Afonso e José Eduardo Agualusa.

"Sangue Bom" da lusofonia em música de João Afonso

por Paula MouratoHoje1 comentário
"Sangue Bom" da lusofonia em música de João Afonso
Depois de "Outra Vida", João Afonso tem novo trabalho discográfico que diz ser uma viagem à infância em África. Conta com poemas de Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Ao juntar no mesmo disco dois amigos escritores - o moçambicano Mia Couto e o angolano José Eduardo Agualusa, autores das letras -, o músico João Afonso inscreve-nos, enquanto ouvintes, num processo de observação da memória africana e do território dos afetos. Da sensibilidade dessa amizade a três, nasceu Sangue Bom que obedece a uma lógica de viagem pela lusofonia, num contexto poético contra a discriminação e preconceito.
É um álbum "direcionado e alegre", apesar de uma ou outra canção de desamor soar quase tristonha. São 14 temas de "amizade, fraternidade e contos sobre o paradigma perdido da infância. São afirmações com melodia de uma identidade lusófona... um domínio de afetos humanos musicais entre Portugal, Moçambique e Angola", explica João Afonso ao DN.
Admitindo que até ler Raiz de Orvalho desconhecia o lado poético do escritor moçambicano, João Afonso conta que Sangue Bom é o resultado de um desafio "feito há muitos anos por Mia Couto, em Tondela". Mais tarde, depois de começar a "musicar" com ele, José Eduardo Agualusa deu-lhe um caderno de poemas. Depois foram "cozinhando um trabalho que, pela primeira vez, antes de ser feito já tinha um conceito", continua. O processo de construção do disco - lançado no dia 10 de fevereiro - foi lento, sem pressões.

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